Colunas Impressas » Desabafo do Samba
Tem estranho no ninho!
Repentinamente tomo conhecimento que os ilustres *Julgadores do Desfile das Escolas de Samba de Santos, foram importados do Espírito Santo, por que?
Quem foi o “gênio” que fez esta “brilhante” escolha? E onde estão os Julgadores formados desde 1985, quando foi realizado o primeiro Curso de Formação de Julgadores em Santos pela extinta UESBAS- União das Escolas de Samba da Baixada Santista, e, vários Cursos realizados pelas Ligas que substituíram a UESBAS?
Quem fez os Cursos já fez uma infinidade de reciclagens, desde a época do saudoso amigo Marcão, do, também saudoso, Reginaldo Sampaio, e, desde 2006 com a equipe de Mestres formada pelo companheiro Carlos Pinto que realizou cursos anuais durante 8 anos, também, formou Julgadores pela ICASESP, que julgaram, além de nossos desfiles uma infinidade de eventos do gênero em Cidades do Interior Paulista.
Não conheço nenhum Julgador Capixaba dos que estiveram julgando o Carnaval 2015. Não discuto a qualidade que aplicaram nos critérios Básicos de Julgamento, tendo em vista que sou suspeito pelo simples fato de ser Xisnoveano, mas, pela minha experiência, a de quem pisou no terreiro da Tia Inês aos 11 anos de idade, conduzido pelas mãos de Seu Augusto e Dona Alice, da lavanderia, e que inseriu na vida o veneno maravilhoso do Samba, aprovo, sem dúvida, a vitória da Pioneira sobre a gloriosa ‘Unidos dos Morros’, ali, no taco a taco.
As duas escolas, foram no meu conceito, as melhores do desfile deste ano. Como em 2014, o nosso morro representado pela Unidos dos Morros mereceu sua primeira vitória no Carnaval Santista. Voltando ao início do texto, pergunto novamente: quem foi? Foram os Presidentes que impuseram à Secult, ou foi a Secult que impôs aos Presidentes? Só sei dizer que os Capixabas na manhã da terça feira (17) estavam chegando ao seu ESPIRITO SANTO.
Cobrar o que de quem?
Respondo: Só no ano que vem. AXÉ!
*Presidentes de Escolas de Samba criticaram a decisão de colocar o corpo de jurados num mesmo camarote. O colunista Toninho Madrugada, foi além, questionando a importação dos julgadores.
