“O homem de bem exige tudo
de si próprio. O homem medíocre
espera tudo dos outros.”
(proverbio zen)
Normalmente o candidato poste, não tem propostas. Marcha de acordo com a música do momento, mas com o tempo, se eleito, tende a engolir o seu padrinho político. A história política brasileira está cheia desses exemplos, que a cada dois anos proliferam como moscas, procurando sempre sua própria razão de existir. Esta nossa eleição em Santos, não foge à regra, e assim sendo, temos um poste correndo pelas ruas e avenidas, a procura dos incautos que ainda acreditam em promessas vãs e guloseimas.
Hoje, enquanto candidato, se diz responsável por tudo aquilo que acha ter sido bom para a cidade. Amanhã, se a justiça bater à porta de seu gabinete apurando qualquer malfeito de seu antecessor, prontamente se dirá inocente e, jogará nas costas do “padrinho,” a culpa de tudo aquilo que a justiça procura esclarecer. Este tipo de candidato, normalmente é desprovido de caráter e de palavra, e tudo o que disser ou prometer, é para ser colocado em dúvida.
Como poste, só serve para ser usado como local de colar cartazes pelos que emporcalham a cidade. Resta aos eleitores, ficarem atentos a este tipo de candidato, para não ter que amargar durante anos, os despautérios que vier a cometer. Pensar e repensar, refletir com serenidade, analisar cada candidato, para poder então, definir seu voto com plena consciência.
Normalmente o candidato poste, é todo maneiroso, educado, afetuoso e demais virtudes que no íntimo não possui. Tão logo se veja eleito, esquece tudo que prometeu, sua educação é deixada de lado, e os eleitores dificilmente voltarão a ter contato com ele. É típico desse tipo de ser humano, se é que podemos qualifica-lo assim, agir dessa forma. Após ser eleito, só os seus interesses, e os do grupo que representa, é o que vai prevalecer.
Santos necessita de um administrador transparente, que tenha um passado de realizações comprovadas, e que não esteja apenas servindo de poste para que seu preceptor nele cole os cartazes que achar por bem.
Santos não pode continuar servindo de espaço para candidatos saídos de uma algibeira, que não representa os reais interesses de nossa sociedade. Cabe a nós separar o joio do trigo, e colocar os interesses coletivos acima dos interesses de um pequeno grupo que, a anos, se locupleta, domina e dirige a cidade como bem entende. Terra da caridade e da liberdade, são os temas da nossa bandeira. Não há nenhum poste nela.