O encontro entre o governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) e o prefeito de Santos, João Paulo Tavares Papa (PMDB), nesta quarta-feira (30), na inauguração do Restaurante Bom Prato, na Zona Noroeste, não foi tão caloroso como em passado recente.
É evidente o distanciamento entre os dois chefes de governos e ao que tudo indica a campanha pela sucessão municipal é responsável pelo esfriamento da relação.
Se buscarmos na memória, ainda é muito fresca a imagem do governador Alckmin ao lado de Papa, elogiando sua atuação. Causava até espécie a quem, alheio, aos bastidores da política, ouvia tantos elogios. Papa era uma referência. Vira e mexe o governador estava na cidade.
Aos poucos essa presença foi espaçando e a troca de elogios esmaecendo.
A ausência do prefeito Papa na abertura do Encontro Estadual Acelera São Paulo, no Concais, onde o governador anunciou novos investimentos para a cidade e região, foi notada e muito, muito comentada.
O calor forte quando os dois se encontraram no restaurante Bom Prato, na Zona Noroeste, não foi suficiente para quebrar o gelo. Frio foi o aperto de mão, mas o finesse de ambos sustentou a cordialidade do encontro.