Com o objetivo de colocar em prática os protocolos para atendimento em caso de suspeita de ebola, o Ministério da Saúde, a Secretaria de Portos da Presidência da República (SEP) e a Companhia Docas do Estado de São Paulo (CODESP), em parceria com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e outras 12 instituições realizaram na manhã desta quarta-feira (10), simulado de Ebola no Porto de Santos.
Esta foi a primeira operação simulada de um caso suspeito de contaminação pelo vírus ebola de um tripulante estrangeiro de navio atracado no cais do Porto de Santos. A operação, que ocorreu entre os armazéns 32 e 33, no Estuário, seguindo todos os passos que devem ser adotados, desde o aviso do comandante da embarcação até a retirada do paciente do navio.
No simulado que durou menos de meia hora, a vinda de um tripulante africano, de 26 anos, com suspeita da doença, que chegou a Santos a bordo do navio Amalthia, que saiu da África de Sul, passando por Serra leoa, um dos países atingidos pela epidemia da doença, A partir do aviso do comandante do navio sobre a ocorrência de um caso suspeito, foi deflagrada a operação, que teve cinco etapas (acionamento, atracação do navio, remoção do caso suspeito, limpeza e desinfecção do navio e monitoramento das pessoas que tiveram algum contato com o possível doente). O exercício foi concluído com a retirada do tripulante da embarcação que foi transportado por uma viatura especial do Grau, para o Hospital Emílio Ribas, em São Paulo, referência para atendimento desses casos.
A operação foi coordenada pela Secretaria de Portos e Ministério da Saúde e contou com representantes da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), das secretarias de Saúde de Santos e do Estado, do Corpo de Bombeiros, Anvisa, Capitania dos Portos, Guarda Portuária e do Grupo de Resgate e Atenção à Urgências e Emergências (Grau). Fotos: Divulgação/MS