Mais uma vez, foi preciso a interferência do Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil de Santos (Sintracomos) e do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) para que empregados não fossem prejudicados em briga de empresa com empreiteira.
Em mesa-redonda na gerência santista do Ministério, requerida pelo sindicato, a empresa Spalla Engenharia concordou em pagar, na segunda-feira (13), salários e verbas rescisórias de 24 trabalhadores demitidos pela terceirizada Capital Serviços Técnicos.
A empresa principal e a contratada fizeram parceria para construção de um centro esportivo, na Av. Rangel Pestana, mas se desentenderam por questões contratuais, o que acabou resultando na demissão dos trabalhadores, sem quitação de seus direitos.
“Não fosse o Sindicato e o Ministério do Trabalho, provavelmente os coitados nada receberiam. Ou talvez caíssem nas mãos de algum advogado que lhes tomaria boa parte do que têm a receber” diz o vice-presidente do Sintracomos, Luiz Carlos de Andrade (foto).
O sindicalista apurou que o calote trabalhista gira em torno de R$ 31.700. A Spalla reconhece uma dívida de R$ 20 mil com a empreiteira, mas esta alega ter R$ 64.739 a receber. “O trabalhador não quer saber dessa briga, mas apenas resgatar o que tem direito”, finaliza Luiz Carlos. (Foto: Vespasiano Rocha)