Com data-base em agosto, os cerca de 300 trabalhadores das 20 empreiteiras que prestam serviços de montagem e manutenção industrial à Usiminas Cubatão terão assembleia nesta quinta-feira (22). Eles definirão as reivindicações econômicas e sociais da campanha salarial e conversarão sobre as formas de pressão sobre as empresas para atingir seus objetivos.
“Podem até dizer que estamos fragilizados, que somos poucos trabalhadores
diante do que já fomos e que as empreiteiras não estão em condições de atender o que queremos”. A reflexão, do presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil, Macaé Marcos Braz de Oliveira (foto), é complementada por um alerta aos
patrões.
“Podem dizer o que quiserem. Mas nada pode tirar a nossa disposição de lutar
pela garantia dos direitos adquiridos e por novas conquistas”, diz o sindicalista.
Macaé pondera que e a diretoria do Sindicato “irá para as negociações com a certeza de ter respaldo dos companheiros, que precisam participar em peso da assembleia. Ninguém pode vacilar. É preciso mostrar às empreiteiras que estamos dispostos a lutar. Vamos em busca pelo menos de um índice que reponha a inflação e garanta um aumento real, tudo aplicado nos benefícios”.
O presidente do Sintracomos lembra que os trabalhadores das demais empreiteiras do polo industrial, com data-base em maio, “lutaram e venceram. Conseguiram 5%, índice razoável para um momento de crise”.
A assembleia, às 18 horas, será na subsede do sindicato em Cubatão, na Av. Joaquim Miguel Couto, 337, Centro de Cubatão. (Fotos: Arquivo)