O Sindicato dos Operários Portuários (Sintraport) de Santos não aceita a privatização das companhias docas e administrações públicas dos 37 portos organizados do Brasil. Seu presidente, Claudiomiro Machado ‘Miro’, participou de audiência pública sobre o assunto, na Câmara Federal, na última terça-feira (4), acompanhado do diretor de patrimônio Robson de Lima Apolinário.
‘O futuro das companhias docas e as funções essenciais das autoridades
portuárias para o desenvolvimento do setor portuário nacional’ foi o tema da
audiência da comissão de viação e transportes.
Discutível - Miro e Robson consideram o assunto discutível, mas, de antemão, não opõem resistência à ideia. Eles ficaram preocupados com a segunda parte da audiência, quando se debateu a privatização das docas.
sequência de leis de modernização, deixando os trabalhadores num estado de
quase miserabilidade”, disse o sindicalista.
Prejuízos - Miro, que representa uma parcela dos empregados da estatal Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), é “totalmente contra a privatização das
administrações portuárias”.
Estivadores - O presidente do Sindicato dos Estivadores, Rodnei Oliveira da Silva ‘Nei’, também participou da audiência pública e espera que a comissão formada para
debater a lei dos portos “reveja seus pontos negativos”.
“Nosso sindicato apresentará uma série de sugestões de mudanças na lei, principalmente no artigo 44, que, esperamos, os deputados levem em conta, reparando injustiças com os trabalhadores”, diz Nei.
Na foto, os presidentes Miro e Nei