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Rodoviários aprovam greve contra a reforma da Previdência

Voltar para listagem de notícias Inserida em: 2017-12-11 -23:40

Rodoviários aprovam greve contra a reforma da Previdência

Nesta segunda-feira (11), plenária de rodoviários de todas as centrais, na capital paulista decide por greve contra a reforma da Previdência, no próximo dia 19. A expectativa é a de que mais de 2 milhões de trabalhadores rodoviários do Estado de São Paulo deverão entrar greve, na terça-feira da próxima semana (19), contra a reforma da Previdência. O encontro aconteceu no Sindicato dos Condutores, com a participação de representantes de nove centrais sindicais.

Terça-feira (19) é o dia previsto para o Congresso Nacional votar a reforma.
‘Se colocar pra votar, o Brasil vai parar!’. Essa foi a palavra de ordem aprovada na plenária. Segundo o presidente da Federação dos Trabalhadores em Transportes
Rodoviários do Estado de São Paulo (Fttresp), Valdir de Souza Pestana, “a categoria está pronta para a greve. Não será preciso nenhum esforço. Os ônibus municipais, intermunicipais e interestaduais simplesmente não sairão das garagens, por si só já causando a paralisação total de outros segmentos”. A convicção de Pestana deve-se, segundo ele, “ao grande descontentamento dos trabalhadores com uma reforma que acabará com o direito sagrado da aposentadoria”.

Todos - A recomendação da plenária é de que todos os sindicatos façam assembleias, o final desta semana ou começo da próxima, para validar a greve geral.

Também presidente do Sindicato dos Rodoviários de Santos e região, Pestana diz que a participação das demais categorias será importante para pressionar o Congresso Nacional a não aprovar a reforma.

“Apesar de quase tudo ficar parado quando acontece uma greve de rodoviários, esta não é uma luta específica, mas geral. Portanto, todos os assalariados devem participar”, pondera Pestana.

Nesta quinta-feira (14), também em São Paulo, haverá uma reunião das centrais para definir os preparativos da greve geral e das formas de pressão sobre os deputados.

As centrais sindicais envolvidas na campanha são Força Sindical, CUT, NCST, CGTB, CSB, CSP Conlutas, CTB, Intersindical e UGT. (Divulgação. Fotos: Toninho Lima e Rildo Barbosa)