Na primeira negociação com a Prefeitura de Santos, após o fim do isolamento social do funcionalismo por causa do novo coronavírus, o Sindicato dos Servidores Estatutários foi incisivo:
Pagar dobrado – O sindicalista explica que, além das férias impostas, a Prefeitura não pagou, 48 horas antes do afastamento, o abono de 50% previsto em lei. “E quem paga errado paga dobrado”, alertou.
Proposta - Antes de anunciar a medida judicial, o sindicalista propôs ao representante do prefeito Paulo Alexandre Barbosa a revogação do decreto que concedeu as férias.
“Isso seria o ideal, pois assim o período de afastamento, como aconteceu com os demais servidores, ficaria a título de isolamento e não de férias, que seriam então concedidas em outro momento”, disse o líder sindical adiantando que ajuizará ações de cumprimento do acordo coletivo de trabalho de 2019 em nome dos 30 servidores lotados nos cemitérios municipais. Fábio lembrou ao secretário que o prefeito obrigou-se pelo acordo, a enviar projeto de lei à câmara para conceder gratificação de R$ 600 aos trabalhadores, mas não mandou.
“A campanha eleitoral para prefeitura e câmara está aí e não queremos atrapalhar os candidatos do prefeito, mas também não aceitamos que ele nos faça de bobos”, finalizou Fábio. (Fotos/Divulgação)